terça-feira, 31 de julho de 2012

Pragas e paradigmas

Afinando as cordas com Yamandu Costa

        
         Gênio e precoce, o compositor e violonista Yamandu Costa nascido e criado na cidade de Passo Fundo, localizada no Rio Grande do Sul, no dia 24 de janeiro de 1980, aos quatro anos de idade, já era convidado para participar de programas radiofônicos em Porto Alegre.



 
Yamandu Costa e Gutto Wirtti

            Na infância, seu pai Algacir Costa, do grupo musical ‘Os Fronteiriços’ ministrava- lhe aulas de violão. Mais tarde, inspirado pelo seu ídolo de infância depurou sua habilidade com o talentoso instrumentista argentino Lúcio Yanel, residente no Brasil.
Logo foi influenciado e tomou contato com outras obras musicais de artistas como os músicos: Radamés Gnatalli, Baden Powell, Tom Jobim e Raphael Rabello. Ampliou horizontes panorama e começou a buscar novos ritmos e estilos. Sua primeira apresentação aconteceu aos dezessete anos, em São Paulo, no Circuito Cultural Banco do Brasil, em espetáculo produzido pelo Estúdio Tom Brasil.   
Yamandu Costa e Dominguinhos
Desde então, ele surpreende e foge da postura acadêmica, que deve irritar alguns violonistas clássicos, que não fogem da métrica clássica. Ele é visto, hoje, como uma revelação em seu instrumento no território brasileiro. Seu desempenho hiperrperformático no violão tem o poder de dar nova forma a cada uma de suas composições líricas e hipnotizar o público com seus fraseados musicais improvisados, além de comprovar sua íntima cumplicidade com este artefato musical.
Yamandu Costa e mestre Gamela
            Yamandu faz uma miscelânea musical que vai desde o choro e a bossa nova até milongas, tangos, zambas e chamamés, em violões de seis, sete e oito cordas. Seu talento fica evidente quando ele estabelece grandes parcerias musicais como com o músico e sanfonista Dominguinhos, e violonistas ilustres como mestre Gamela ou seu grande parceiro musical, o grande baixista Gutto Wirtti. 
 
Premiações
Em 2001, o músico conquistou o Prêmio Visa de MPB – Edição Instrumental e realizou shows no Free Jazz Festival no Rio e na cidade de São Paulo.
 Em 2004, a Biscoito Fino lançou o trabalho El Negro del Blanco – Paulo Moura e Yamandu Costa.
No ano de 2005, a mesma gravadora produziu seu primeiro DVD, Yamandu. Neste mesmo ano ele participou do Projeto Música do Brasil, na Europa; em homenagem a Tom Jobim, nas cidades francesas de Toulouse e Paris; pelo Projeto Brasil na França, além de outros eventos significativos.
Entre as inúmeras prêmiações que o músico já recebeu, destacam-se, além do prêmio Visa, o Festival de Guitarra do Chile, em 2001; o Troféu de Revelação de Música Instrumental do Estado do Rio Grande; o Prêmio Califórnia da Canção Nativa, em Uruguaiana, em 1995; e o Prêmio Tim  de melhor Solista, de 2004.
Discografia
Discos de carreira
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segunda-feira, 30 de julho de 2012

Série Covers melhores que o original: Duas vezes Guns!!!

Knockin’ on Heaven’s DoorCover: Guns N’ Roses (1991)
Original: Bob Dylan (1973)
Live and Let DieCover: Guns N’ Roses (1991)
Original: Paul McCartney & Wings (1973)
         Coincidências: canções feitas por dois mitos para trilhas sonoras de filmes foram regravadas – e melhoradas – no mesmo ano pela banda de Axl Rose e, naquele tempo, do guitarrista de cartola Slash. A voz mais rouca de Axl é mais rock que a de Paul McCartney no tema de um filme de James Bond. E a guitarra substituindo o violão fúnebre da música que Bob Dylan fez para um faroeste deixa Knockin’ on Heaven’s Door com jeito de hino.
Onde estão: Use Your Illusion I e Use Your Illusion II

domingo, 29 de julho de 2012

Giffs:Deadpool apronta na Comic-con








Lego representa as obras de Escher










Giffs para as menininhas: Jonhny Depp






Cosplay de uma garota sexy vestida de Venom




No clima das Olimpíadas



Não use capas!!


Uma singela homenagem para as vítimas da tragédia do Colorado (EUA)

Antológica foto de Betty Boop

Mae Questel, a voz de  Betty Boop, e o criador de Betty Boop, Max Fleischer (July 19, 1883 – September 11, 1972)



Série Covers melhores que o original: Jump



 Jump - Cover: Aztec Camera (1985) Original: Van Halen (1984)
O rock entupido de sintetizadores do Van Halen foi acalmado de forma satisfatória pelo grupo escocês Aztec Camera, que adorava colocar violão em tudo. Sem os efeitos eletrônicos e elétricos do original, a melodia ficou mais atraente. Onde está a cover: Aztec Camera


sábado, 28 de julho de 2012

Arte de rua: Grafite em Sampa! (por Macela Porto)

          A terra da garoa não é mais a mesma! Prova disso são os inúmeros grafites que em painéis, marquises, túneis, preenchem com cores  o cinza da cidade!

          Entre painéis autorizados ou não, nosso olhar sempre tão apressado pode deparar com a arte geralmente de protesto desses artistas da chamada "Arte Marginal".

          Demore um pouco mais o seu olhar! Fica a dica...










Prometheus - A origem da vida


     
   O retorno do diretor Ridley Scott para a ficção científica, gênero que o colocou entre os melhores do cinema americano, está sendo aguardado há bastante tempo. Nem suas aventuras de época (Gladiador, Cruzada, Robin Hood) nem seus dramas menores (Um Bom Ano, Os Vigaristas) fizeram com que a audiência dissociasse o seu trabalho dos robôs amargurados de Blade Runner, da criatura de Alien e de todas as discussões sobre finitude, expansão e futuro construídas em cima de suspenses incríveis e atemporais.



        Prometheus marca esse retorno de um jeito tão inesperado que até as altas expectativas alimentadas pelo marketing engenhoso do filme são superadas. Com sets gigantescos e originais e com suspense e horror afiados, Scott quer discutir a origem do universo, da vida humana e o sentido das religiões.



        O objetivo da tripulação a bordo da nave Prometheus é achar o planeta que foi “apontado” em desenhos idênticos encontrados em distintos pontos da Terra e feitos por diferentes civilizações pré-históricas. Na década de 2090, depois de mais de dois anos de viagem, a tripulação finalmente aterrissa no planeta em questão, achando que os desenhos são mais um “convite” do que um “alerta” para o local, e acreditando que irão topar com todas as explicações da origem da humanidade.

        Só que a presença dos terráqueos no planeta alienígena dá início a uma tentativa de invasão reversa. Agora a Terra corre sério risco de existência, e uma tripulação de apenas 17 pessoas tem que impedir que os ETs, que detêm tecnologias bem superiores, deem cabo desse plano.



        Prometeus nasceu como uma espécie de antecessor de Alien, mas evoluiu como um filme distinto, que se passa no mesmo universo. Difícil determinar quanto tempo vai demorar para esse novo longa de Ridley Scott ser alçado ao mesmo status de clássico de Alien e Blade Runner, mas esse é justamente o primeiro adjetivo que você vai conseguir balbuciar ao fim do filme.

 
Fonte: Revista Vip